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O clube da Meia-Noite • Jornada Literária | Blond Fox

✨️ Clube da Meia-Noite ✨️




O clube da meia noite abriu um portal para as ruínas do inferno. Onde os demônios davam as boas vindas , sorria, ao entrar no eterno gabinete de curiosidades que está aberto, ouçam e vejam as vozes e vultos. Mas cuidado com o nevoeiro onde habita Slasher, o rei do Quija. Bata antes de entrar e ao sair siga a ordem da profecia do inferno, o lar dos esquecidos, um albergue com segredos nas paredes que deixa marcas da maldição do homem das trevas.

Em uma noite sombria, quando a lua estava oculta pelas nuvens, o Clube da Meia-Noite se reuniu em seu antigo salão. As velas tremeram, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra. Os membros, vestidos com trajes escuros e olhos inquietos, se reuniram em torno de uma mesa de carvalho entalhada.

No centro da sala, um portal misterioso havia se aberto. Sua superfície era negra como ébano, e um calor sufocante emanava dele. Os demônios emergiram, suas peles escamosas brilhando à luz fraca. Eles sorriam, revelando presas afiadas e olhos ardentes.

“Sejam bem-vindos”, disse o líder do clube, uma figura enigmática chamada Senhor Thorne. “Nosso eterno gabinete de curiosidades está aberto. Ouçam e vejam as vozes e vultos que habitam este lugar.”

Os membros se aproximaram do portal, atraídos pela promessa de conhecimento proibido. O nevoeiro se espalhou pelo chão de pedra, envolvendo-os como dedos gelados. Slasher, o rei do Quija, emergiu das sombras. Seu rosto era uma máscara de ossos, e seus olhos brilhavam com malícia.

  “Tenham cuidado com o nevoeiro”, sussurrou Slasher. “Ele esconde segredos sombrios e memórias esquecidas. As paredes deste albergue têm ouvidos e línguas. Elas contam histórias antigas e guardam as marcas da maldição do homem das trevas.”

Os membros do clube hesitaram, mas a curiosidade os impulsionou adiante. Eles bateram na porta antes de entrar, seguindo a ordem da profecia do inferno. O lar dos esquecidos os envolveu, e suas mentes foram inundadas com visões terríveis.

Cada parede tinha uma história para contar: assassinatos não resolvidos, pactos sinistros, amores perdidos. As marcas da maldição se entrelaçaram com os tijolos, sussurrando segredos obscuros.

O Clube da Meia-Noite nunca mais foi o mesmo. Eles se tornaram os guardiões do albergue, explorando suas profundezas e enfrentando os demônios que espreitam nas sombras. Mas a curiosidade tem seu preço, e cada membro carrega as cicatrizes daquele lugar assombrado. Onde o breu da noite sem lua ultrapassa a grande janela da sala do albergue vazia. O silêncio ecoava, sussurrando os barulhos da noite. O vento passava assobiando entre as árvores, suas sombras distorcidas nas paredes caídas, evoluindo como criaturas assombrosas.
Dentro do albergue, cada passo ecoava como um trovão. As tábuas do assoalho rangiam sob o peso de passos invisíveis. O ar estava denso, carregado de histórias não contadas e segredos esquecidos.

De repente, um som distinto quebrou o silêncio: um leve arranhar, como unhas raspando a madeira. O coração de qualquer um que ousasse cruzar aquele casarão teria disparado, mas o lugar estava deserto, ou assim parecia. As sombras dançavam de forma sinistra, e por um instante fugaz, uma figura indistinta emergiu da escuridão antes de desaparecer novamente. O vento rugia, fazendo as janelas tremerem. Lá fora, as árvores se inclinam, como se quisessem espiar os acontecimentos dentro. O casarão, um local esquecido até pelas almas condenadas, onde o tempo era interminável e a noite parecia congelada, mesmo com suas portas ardendo em fogo.

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Beijos da raposa 🦊

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